Complexo de Vira Lata

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Nelson Rodrigues possui uma frase digna de análise aqui:

“ Por 'complexo de vira-lata' entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo ”
Fiquei a pensar, de onde vem esse nosso "Complexo de Vira Latas"?

O Brasil é um dos países mais espetaculares em termos de belezas NATURAIS? Não acredita? Vem dar uma voltinha comigo pelo Rio De Janeiro que te mostro!
O Brasil tem tudo para crescer e se desenvolver, tornando-se um dos grandes! ( Isso sem contar a roubalheira nossa de cada dia que acontece em Brasília, mas abafa o caso!)

Não sei se pela nossa colonização com aspecto de exploração, se pelo nosso passado de escravagismo, só sei que brasileiro tem SIm um complexo de inferioridade MUITO grande diante o resto do mundo.

- Brasileiro acha que qualquer lugar é melhor do que o Brasil.

- Brasileiro valoriza muito mais o que vem de outros países. Esquecendo até de NOSSA cultura ( Que NÃO é só carnaval!).

- Brasileiro se endivida até as calcinhas para comprar coisas de "marca" pagando mais que o dobro do preço que essas mesmas marcas custam no EUA por exemplo. E por quê? Porque brasileiro PRECISA, faz questão de mostrar que pode pagar por essas marcas, mesmo que com nossos impostos absurdos e nossos vendedores com olho grande, as coisas tripliquem de preço. Sabe aquela coisa de pobre que quer mostra que pode, mesmo não podendo, acho que é por aí.

Porque digo tudo isso? Embora eu não tenha a melhor relação de todas como nosso país, principalmente por andar cada vez mais desacreditada em nossa política ( que nunca foi motivo de orgulho para mim e está cada vez mais pior), não me sinto desvalorizada por ser brasileira. Aliás acredito que nacionalidade não desvaloriza ninguém. O que desvaloriza é falta de caráter, compaixão, amor, respeito.

E você, já pensou sobre isso?

Consumo Sustentável

domingo, 22 de janeiro de 2012

Cada vez mais discute-se sobre o meio ambiente e seus usos (ou mais precisamente seu mal uso) pelo ser humano.
Fala-se cada vez mais sobre Energias Limpas, Desenvolvimento Sustentável, etc. Discute-se muito mas infelizmente alguns permanecem somente na discussão.

Estamos em ano de Fórum Social Mundial e Rio +20 que é a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável- http://www.onu.org.br/rio20) onde serão discutidos principalmente sobre novas formas de energia menos poluentes, visando cada vez mais a diminuição do uso de fontes não renováveis de energia ( como o petróleo e o carvão).

A grande questão é: não é somente em grandes e importantes reuniões que podemos tentar ajudar o mundo. AS pequenas ações cotidianas são tão importantes quanto.

- Todas as vezes que você escova os dentes, toma banho ou lava seu carro você reflete se está usando o necessário de água, ou se está desperdiçando preciosos litros?
- Ao preparar alimentos em sua casa você faz somente o necessário, ou acaba exagerando e jogando comida no lixo, mesmo sabendo que milhões não tem o que comer?
- Você precisa realmente de tudo o que compra ou compra por impulso ou pelas propagandas?
- Quando compra algum produto você se preocupa em saber de onde ele veio? Você sabe se é utilizado algum trabalho escravo em sua confecção?

Se pararmos para pensar, nos daremos conta de que esse consumo desenfreado e desnecessário tem impacto não somente em nosso Planeta e em seus recurso naturais, mas também em nosso bolso.

O conceito de "Consumo Sustetável" tem como principal base a idéia de que o Planeta não é mais capaz de sustentar os padrões das últimas décadas de extração, comercialização e principalmente o de descarte de bens.

É fato que as pessoas não deixarão de consumir, até porque isso seria prejudicial para a economia mundial. O mais importante é começar a consumir com consciencia, reduzindo o consumo supérfluo e desenfreado.

Segundo a Winkipédia: "a crise ecológica mundial também é resultado de um consumo sem sentido e inconsciente atualmente presente em muitas sociedades modernas. Podemos afirmar que a crise ambiental também é responsabilidade do consumidor, já que ele também é responsável pelo pós-consumo do produto com o descarte. Mas essa crise também se deve a que a decisão de um consumo ecológico ainda está muito no âmbito pessoal, da educação e percepção individual, a qual o consumidor pode querer seguir ou não.

O consumo já é o maior desafio ambiental do presente século,já que teremos uma nova e crescente classe média dos países emergentes como Brasil, China, Índia que agora podem e querem consumir como os americanos, mas ainda não são totalmente conscientes sobre o impacto do seu estilo de vida no ambiente."

Por isso, que tal a partir de hoje utilizar uma pequena pergunta quando for comprar algo? "Eu REALMENTE preciso disso?"

Who wants to live forever.....

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O plástico, produzido a partir de uma fonte não renovável de energia, o Petróleo, é um dos maiores agentes poluidores. Estima-se que existam pelo menos 46.000 pedaços de plástico em cada km² dos oceanos, que prejudicam e causam a morte de milhões de aves e espécies marinhas, como albatrozes e tartarugas, todos os anos.

Pode parecer meio radical da minha parte, mas se você consegue ver este video sem se emocionar ou mudar seu jeito de produzir e tratar o lixo, desculpe mas talvez você mereça as mudanças climáticas e desastres naturais que estão acontecendo! Who wants to live forever?

Imagine no possessions....

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Há um tempo atrás, passeando por um shopping daqui do Rio me deparei com uma situação no mínimo cômica, para não chamar de trágica.

A empresa Mont Blanc, conhecida mundialmente por suas canetas muito caras e relógios exuberantes lançou uma caneta em homenagem aos 70 anos de John Lennon intitulada Imagine.
Uma caneta muito bonita, de encher os olhos e esvaziar os bolsos. Cada caneta custa somente R$ 9.092,16 a caneta tinteiro e R$ 7.972,33 o modelo em esferográfica!

Vocês podem aé estranhar o motivo de meu choque, afinal esse é o preço de uma caneta desse porte nessa loja mesmo, mas pensemos....


Em Imagine John Lennon pregava um mundo mais pacífico, sem guerras, sem adversidades.... Um mundo sem posses ou valores distorcidos...

Bem definitivamente quem desenhou uma caneta tão cara que carrega o nome de uma das canções mais bonitas e cantadas do mundo definitivamente NÃO entendeu a música. O pior é pensar que a produção da caneta foi autorizada pela Yoko Ono... Acho que ela esqueceu o que é pedir por um mundo mais justo e livre de posses desnecessárias....

"Imagine all the people living life in peace..."

domingo, 11 de setembro de 2011



11 de Setembro de 2011. Há dez anos atrás as duas torres do World Trade Center em Nova York desabavam, no que é considerado hoje o maior atentado terrorista da história.
Algumas pessoas querem no dia de hoje comparar outras tragédias históricas como as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki e as ditaduras militares impostas aos países da Amércia do sul como a Bolívia, etc... Por mais tristes e vergonhosos que sejam quaisquer um desses episódios ( assim como outros tantos que podem ser considerados atos terrorista como o massacre de judeus pelo nazismo ) acredito que o dia de hoje seja passível de lembrança e luto sim.


Luto pelas famílias que perderam seus entes queridos, pelas mães que perderam seus filhos, pelos filhos que perderam seus pais, pelas esposas que viram seus maridos sairem para trabalhar ou viajar a trabalho e nunca mais regressarem para casa.
Independentemente da posição do governo americano sobre qualquer assunto, quem sofreu diretamente com os ataques foram os cidadãos comuns que não tinham nada ver com o que pensava ou deixava de pensar e apoiar o seu governo. E isso não é justiça!




Não é justiça 411 trabalhadores de emergência que responderam aos chamados de socorro morrerem quando tentavam resgatar as pessoas e apagar os incêndios.
Não é justiça 341 bombeiros e dois paramédicos que foram ao local do atentado salvar as pessoas terem perdido as suas vidas.

Não é justiça que um menino de 10 anos, que estava na barriga de sua mãe ainda e nem chegou a conhecer o pai, morto enquanto trabalhava em uma das torres.

Quando estive em Nova York em Janeiro pude ir a um pequeno memorial localizado ao lado de onde estão reconstruíndo as torres e lá, pude sentir o quão triste e surreal foi este acontecimento. Pouco antes, na igreja da Trindade ( Trinity Church) pude ver o local que serviu de refúgio e descanso para bombeiros e policiais que trabalharam durante dias, dia e noite, empenhados em tentar salvar alguma vítima. Lá pude perceber que infelizmente, enquanto para alguns a vida humana vale qualquer esforço e trabalho para outros ela de nada vale. É vergonhoso pensar que outro ser humano seja capaz de matar alguém só porque não concorda com suas idéias e pensamentos. Sem se importar se este alguém tem outro alguém ansioso esperando pela sua chegada em casa.

Que o 11 de Setembro, assim como o holocausto, bombas nucleares e guerras tão pífias jamais sejam esquecidos para que talvez a humanidade aprenda a utilizar o amor e não o ódio como impulso para seus atos!

" You may say I'm a dreamer,
But I'm not the only one.
I hope someday you join us,
and the world will live as one..." John Lennon

" Another year over and a new one just begun ..."

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano Novo, vida nova! É o que ouvimos a todos os momentos por aí.

Alguns ficam chocados quando eu digo que não ligo muito para ano Novo. Não ligo mesmo. Desejo um bom ano a todos que amo sim, mas no fundo no fundo, queria desejar mais do que um Feliz ano Novo!

Queria desejar a todos Feliz Vida Nova!

Não creio que é a virada de um ano que tenha o poder de mudar as coisas. Não creio que é o fim de um ano que traz um Vida Nova. Quando o ano acaba, a grosso modo, é apenas o Planeta Terra completando sua volta em torno do Sol.

O poder de mudar as coisas, de ser diferentes, de pensar e agir de uma maneira melhor vem de nós mesmo. E para mudar pra melhor não importa se é Janeiro, Fevereiro ou Março... Importa estar disposto a aceitar a condição de seres humanos, errantes mas com disposição e coragem de reconhecer seus erros e de modificá-los!

Sem listas, sem promessas que não serão cumpridas, sem resoluções e sem expectativas... À todos vocês mais do que um Feliz Ano Novo! Uma Feliz Vida Nova a cada dia!

PS: Não, ressuscitar o blog não foi uma resolução de Ano Novo!

"Somewhere over the rainbow..."

domingo, 28 de março de 2010

Eu tenho um problema muito sério....Sou viciada....Viciada em livros.
Não consigo ficar muitas horas sem ler, sejam livros sério, cabeças, livros bobos, romances inventados, revistas de tecnologia, revistas políticas,embalagens de xampu, receitas atrás da maionese....Onde existam letras formando um texto lá estou eu percorrendo-as com meus olhos...

A algum tempo atrás escrevi um texto para uma matéria da pós-graduação falando da minha relação com a leitura e a escrita. Acabei achando esse texto no meu computador e me emocionando com o que escrevi...sei que o texto é enorme mas gostaria de compartilhálo aqui.

" Não me lembro bem quando começou meu contato com a leitura. Sei que os livros existiam em minha casa, junto com as revistas em quadrinho da Turma da Monica. E devo admitir quando pequena eram elas que mais me interessavam.

Havia um ritual. Toda noite me contavam histórias. Algumas vezes elas eram inventadas, mas na maior parte do tempo elas eram retiradas ou das revistas em quadrinhos que eu possuía aos milhares ou de um grande livro vermelho que possuía as histórias mais incríveis que eu já havia ouvido. Lembro de viver encantada com o menino que tinha subido por um pé de feijão, ou com outro menino que era do tamanho de um dedo polegar, com uma menina que levava doces para a avó e conversava, sim CONVERSAVA com um lobo! Mas a preferida era a história que tinha três cachorros com poderes incríveis! Um era capaz de trazer comida, outro podia roer qualquer coisa no mundo e o outro era forte e devorador de feras!!! Ah como eu os queria! Precisava ter cachorros assim!!!

O livro vermelho, guardado até hoje, já meio capenga e colado com fita adesiva, me fazia viajar, mas eram as histórias da Mônica e de seus amigos que causavam verdadeira identificação! Aquela turma de crianças que brincava, aprontava e brigava me fazia lembrar de minhas brincadeiras e brigas com meus amigos.

Achava as histórias tão divertidas que pedia para meu pai ler sempre, como eu ainda não sabia ler precisava sempre recorrer a alguém para ouvir minhas histórias favoritas. Geralmente eu era enganada, mas logo fui crescendo e ficando esperta e logo percebi que, talvez movido pelo cansaço, meu pai gostava de pular páginas das revistinhas, fazendo as histórias ficarem mais curtas. Como sempre pedia para ouvir as mesmas histórias acabei decorando-as e passei a protestar cada vez que uma página era pulada.

E assim fui crescendo, doida de vontade de saber ler para não precisar que ninguém mais o fizesse para mim. O dia de começar na Classe de Alfabetização foi aguardado com muita ansiedade por mim durante todas as férias. Quase não dormi na noite anterior à volta as aulas e de manhã lá estava eu, de uniforme novo, mochila nova, esperando o ônibus da escola (outra novidade, nunca tinha entrado em uma condução escolar!!!UAU!!!) achando que já voltaria para casa no mesmo dia lendo tudo!

E eu, logo eu que estava doida para chegar logo, acabei chegando atrasada. A rodinha já tinha começado e eu fiquei pensando, e, se eles já aprenderam a ler? Mas ufa...logo percebi que as coisas não eram bem assim. Na verdade, até que era nem parecido com a educação Infantil que eu acabara de deixar para trás. Fizemos rodinha com chamada, janela do tempo brincamos de massinha, lanchamos, desenhamos e pronto, o dia acabou, hora de voltar para casa!

A decepção só não foi maior porque minha mãe me explicou que demorava um pouquinho para aprender a ler tudo. Que não seria assim em um dia. Tudo bem, eu podia esperar mais um pouco, até que estava sendo divertido!

Fui alfabetizada de um modo tradicional, com cartilha onde havia um capítulo antes do capítulo das letras onde se devia somente cobrir pontinhos fazendo linhas retas, curvas, ziguezagues e tal. E eu lá doida para ler tudo, cobrindo os pontinhos rápido e de qualquer jeito doida para chegar às letras.

Alfabetizada, danei a fazer um jogo pela rua, eu olhava as palavras sem tentar lê-las. Não preciso nem dizer que não conseguia nunca, ai que a coisa ficou clara, EU JÁ SABIA LER!

Pronto, agora que ninguém mais me segurava! Fui correndo à biblioteca da escola pegar o meu primeiro livro sozinha e o terminei no mesmo dia. Nunca me esqueci que o meu primeiro livro pegue emprestado em uma biblioteca (que na verdade era uma salinha de aula com estantes divididas por séries, mas era a MINHA biblioteca) foi a “ Margarida Friorenta”.

Nós podíamos pegar os livros correspondentes à nossa série mais os da séries seguinte. Logo, logo me tornei conhecida da “moça da biblioteca” pois estava quase todo dia lá devolvendo ou pegando alguma coisa. No final do ano ganhei o prêmio de criança que pegou mais livros na biblioteca! E nem sabia o por que!!!

E assim minha paixão por ler foi crescendo. Quando cheguei a primeira série, tive a sorte de ter uma professora tão apaixonada por livros que conseguia me fazer ter mais vontade de ler ainda. Passamos um ano maravilhoso Rodeados por ler e fazer histórias. Foi quando eu descobri que escrever pode ser tão divertido quanto ler! Até hoje devo grande parte de minha formação de leitora e de escritora a esta professora que com sua paixão me mostrou que ler e escrever eram mais deliciosos do que eu podia imaginar.

E assim fui crescendo em dois mundos, no mundo real e no mundo dos livros. E foi no mundo dos livros que vivi minhas maiores aventuras. Brinquei em um sítio alegre e cheio de personagens e aventuras fantásticas, fui a lugares mágicos cheios de fadas, duendes e bruxas, conheci uma certa bolsa amarela, a casa de uma madrinha muito especial e vi minhas histórias preferidas misturadas por feiurinha entre outras milhares de aventuras.

Fui crescendo e o mundo dos livros também foi crescendo comigo. Passei a cavalgar por terras medievais distantes com um cavaleiro errante, em um livro muito grosso cacei uma baleia, conheci um índio guarani e tantos outros interessantes.

Fui descobrindo que era impossível não se apegar a certos personagens. O pior, não importa se já se está com dezenove anos, se um certo bruxo de uma séries de livros fantásticas sobre um bruxinho especial morre, é como se seu coração morresse um pouco também. E você acaba se debulhando em lágrimas.

Quando virei professora da Educação Infantil senti que era hora de passar a minha paixão pelos livros adiante! Era a minha hora! E logo os livros passaram a fazer parte do cotidiano de minha turma de Jardim II. Líamos de tudo, contos de fadas, livros maiores feitos para crianças maiores que eram lidos em capítulos diários, lemos receitas, embalagens, etc...

E escrevemos muito também! Algo acontecia de importante?Então vamos escrever no blocão! Fizemos uma experiência científica que deu errado? Vamos escrever no blocão também! Uma receita preparada ficou deliciosa? Blocão! Vimos três borboletas no parquinho e criamos uma história para elas? Blocão, Blocão, blocão! E os pedidos não eram feitos por mim, mas sim por eles que adoravam me ver escrevendo.

Junto com essa brincadeira de escrever no blocão, eles iam descobrindo as letras que conheciam por pertencer aos seus nomes, relacionavam outras a nomes conhecidos, percebiam que escrevemos mais devagar do que falamos, percebiam os espaços entre as palavras, os pontos finais, e diversos outros elementos da escrita. Tudo isso feito de forma tranqüila e divertida.

Como professora pude por para fora toda a minha veia de inventora de histórias. Inventei histórias sobre jacarés, índios, piratas, misturei contos de fadas, fui adaptando e inventando histórias para os meus queridos alunos que sempre mostraram-se ouvintes muito atentos.

E assim fomos passando o ano. De tanto lermos diferentes tipos de texto algumas crianças começaram a interessar-se em copiar palavras e letras. Pediam que eu os ensinasse a escrever isto ou aquilo.... E eu sempre dizia: - Ah! Escreve do seu jeito, como você pensa que é.

E pronto, aos poucos eu já tinha crianças fazendo as primeiras tentativas de escrita espontânea sem que eu ao menos tivesse esta intenção.

Com a experiência que tive em sala de aula, tanto como aluna quanto como professora e com as discussões ao longo do curso pude perceber que o processo de ensino e aquisição da linguagem escrita não precisa ser algo difícil e desprovido de prazer. Ler e escrever são situações que trazem imenso prazer às crianças, desde pequenas e devem sim ter uma carga de prazer e significado para as crianças. Tão importante quanto a discussão do melhor método a ser aplicado é a discussão sobre que tipo de leitores se quer formar. Pessoas que lêem por obrigação ou pessoas que tenham prazer em viver no mundo dos livros? Prazer este que uma vez que se aprende não se esquece mais..."


 
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